PLEBEU, O ESCRAVO DA POESIA
Acordo, de madrugada molhado,
Coberto de suor, em plena luta,
Travada nos sonhos pela disputa,
Do teu corpo, senhor do meu pecado.
Eu, na minha fábula, sou aclamado,
Como alguém de indisfarçável conduta.
E que salva a princesa, a qual reluta
Entre mim, plebeu, e o príncipe encantado.
Contudo, sou só um despido poeta,
Escravo em minha própria poesia,
A qual encontra-se ainda incompleta.
Preciso antes compor a fantasia,
Para minha derradeira vinheta,
Então, salvá-la-ei com ousadia.
Marco Orsi 26.05.2009
Oi Marco! Que formidável poesia ... Leve como uma valsa, e encantadora como uma réstia de esperança! Parabéns! Bjs Ivone
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