Eu queria ser,
como o altivo Condor,
para, então poder,
abrir as minhas asas,
e bem alto voar.
Lá de cima poder avistar
bem pequenas, as casas.
Ou quem sabe seguir
para além do azul do mar,
e deste modo conseguir,
sem querer, chegar
num imaginável lugar,
onde meus sonhos vão dormir,
quando eu estou acordado.
Poderia, então perguntar:
o que será que os meus sonhos
nesta hora estão sonhando?
Acabar assim decifrando,
de um modo prematuro,
o que me reserva o futuro.
Pois se no hoje eu estou
pode ser que o meu sonho,
num inequívoco afã,
lá no ontem ficou,
sonhando com meu amanhã.
Marco Antonio Orsi
quarta-feira, 6 de abril de 2011
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