segunda-feira, 12 de setembro de 2011


A ROSA ACORRENTADA

Tal qual a bela rosa que fenece,
esmagada entre os elos da corrente.
Assim a minh’alma também padece,
toda vez que a tua falta ela sente.

Neste infortúnio, o qual até parece,
ser desejo de um sonho recorrente,
renova-se apesar de toda prece,
e mesmo assim sente-se tão impotente.

Como poder sair desta prisão,
ó rosa vermelha, tu que já sentes,
sobre ti todo o peso do grilhão?

Assim a minha vida se ressente.
abatida pela cruel paixão,
a qual ainda em mim está florescente.

Marco Antonio Orsi

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