ANDANDO NO FIO DA NAVALHA
Estou atravessando um momento deveras atroz
Misturando dores, perdas e falta de inspiração,
Andando no fio da navalha e com toda sensação,
Que a qualquer instante poderei escutar a tua voz.
Entretanto, sei que isto não é possível, porque nós,
Estamos tão distantes que nenhuma nova reação,
Poderá chegar para aplacar a dor de um coração,
Que sofre por tudo, e por muito tempo estar a sós.
Pouso no dilema intrigante de tua indiferença,
O qual mais parece com uma nova mentalidade,
De viver sofrendo, alienada de tudo o que pensa.
Neste atribulado encanto que vem da realidade,
Que tudo dissimula e nos leva a crer na diferença,
Estampada em pergaminhos de uma falsa verdade.
Marco Antonio Orsi
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
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Que soneto complexo, Marco, para elaborar. Com versos bárbaros. Só a sua capacidade poética conseguiria unir a métrica perfeita e a emoção, sem escapar do tema. Uma delícia de leitura.
ResponderExcluirParabéns!
Ana.