domingo, 30 de agosto de 2009

ONIPOTÊNCIA SENSUAL


Hás de me ser, ainda como a aurora,
Prudente em sua forma matinal,
Disseminada aqui neste virtual,
Contudo, o meu amor já foi embora

Sombrio parece o meu viver agora
Herdeiro da onipotência sensual
Vivo dos teus encantos sem igual
E odeio a tua insensata demora.

Pesa sobre minha cabeça ungida,
A espada de “Dâmocles” pendente,
Pois não consigo esquecer-te querida

Enquanto me for o sonho existente,
Num rasgo de esperança pela vida,
Com fé, por ti, esperarei eternamente.

Marco Orsi

3 comentários:

  1. lindas poesias.. lindo seu blog.. agora sou uma seguidora sua.. beijos

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  2. Beleza de poema...mas o amor só vai embora, quando se desiste dele...às vezes é preciso que se fale dos reais sentimentos à pessoa amada, pois só no diálogo se pode sedimentar um relacionamento prazeroso para ambos os lados. Teu blogue é nota mil...não esqueça de visitar o meu tb e deixar teu autógrafo nele...abreijos, guida

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  3. Oi Marco! Lindo soneto a cantar com maestria a ambivalência do amor! A iminência de um mal anunciado pela espada de Dâmocles desaparecendo ante a esperança da concretização da paixão idealizada! Sublimes palavras fazendo par com uma inspiração divina! Bjs Ivone

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